O financiamento é uma das formas mais populares de conseguir comprar a casa própria. Pois, essa linha de crédito apresenta muitas facilidades, como: o pagamento em várias parcelas e em um prazo maior. Especialmente, para quem não possui condições de comprar o imóvel à vista, o financiamento é uma ótima alternativa. No entanto, uma das principais dúvidas de quem quer fazer um financiamento é sobre como pagar o valor de entrada.
Se você quer entender o que é valor de entrada, como ele funciona e como se organizar para pagar a entrada do seu futuro lar, esse post é para você. Confira!
Está sem tempo para ler agora? Então, ouça este conteúdo que está dividido em 3 partes para você! Aproveite a primeira aqui e, depois, confira as próximas no decorrer do artigo! Para ouvir é só clicar no play!
O que é valor de entrada?
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O valor de entrada no financiamento é uma parte do preço da casa ou apartamento, que você deve pagar à vista antes do contrato ser assinado. Em resumo, a entrada funciona como uma garantia para o banco, afirmando o compromisso do comprador com as parcelas mensais do financiamento, que podem durar muitos anos.
Apesar de todas as facilidades que o financiamento imobiliário apresenta, o valor de entrada é uma preocupação de muitas pessoas, afinal, ele precisa ser pago na hora. E para quem não possui essa quantia em mãos, o sonho de conquistar a casa própria pode parecer mais distante.
Mas, nada de pânico! Ao longo do texto, você vai conhecer quais são as possibilidades para conseguir pagar o valor de entrada. Antes de mais nada, é preciso entender o que é e como funciona um financiamento imobiliário. Continue acompanhando!
O que é financiamento?
De acordo com o Censo de Moradia Quinto Andar e o Instituto Datafolha, cerca de 87% dos brasileiros tem o sonho de conquistar a casa própria. Nesse sentido, uma das formas de tirar esse objetivo do papel é através do financiamento imobiliário. Mas, se você não sabe como funciona, vamos te explicar!
Basicamente, essa modalidade permite que seja possível comprar uma casa em parcelas pagas à longo prazo, em no máximo 35 anos. Para isso, o financiamento é feito entre o interessado e uma empresa de crédito ou uma construtora.
A grande vantagem do financiamento é poder se mudar para a sua casa nova quando o contrato for assinado, assim como o prazo maior para quitar a dívida, que permite que você consiga lidar com esse custo durante os meses. Além disso, alguns programas possuem baixas taxas de juros e condições facilitadas.
Como funciona um financiamento?
Para financiar uma casa, é necessário que tanto o comprador quanto o imóvel de interesse estejam dentro das regras do financiamento, que são as seguintes:
Para o comprador
- Ter pelo menos 18 anos de idade;
- Ter no máximo 80 anos e 6 meses de idade;
- Comprovar que a renda mensal é suficiente para pagar as parcelas pelo prazo máximo do financiamento;
- Não ter renda menor do que 30% do valor da parcela;
- Comprovar que está em dia com o sistema fiscal e judiciário, assim como em órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa, SPC e Boa Vista SCPC.
Para o imóvel
- O preço do imóvel não deve ultrapassar o valor de R$ 1,5 milhão;
- A quantia financiada não pode ser maior do que 80% do preço da casa ou apartamento;
- O imóvel deve estar localizado na cidade onde o participante mora ou trabalha;
- O empreendimento deve ser residencial, urbano e precisa de registro em cartório;
- A casa ou apartamento em questão não pode ter sido financiado com o FGTS nos três últimos anos.
Depois de entender se você pode participar, é necessário procurar um banco ou construtora, como a Alea, e solicitar o financiamento. A partir disso, será feita uma análise de crédito, com o objetivo de avaliar o seu perfil financeiro. Se tudo estiver certo, as chances da empresa aprovar o financiamento são maiores.
Como o valor de entrada é calculado?
A entrada normalmente é calculada com base na sua renda familiar, podendo variar de um caso para o outro. Mas, geralmente, ela depende de dois fatores: do quanto você recebe por mês e do preço do imóvel.
Nessa linha, a entrada costuma representar aproximadamente 30% do valor da casa ou apartamento. Ou seja, para ter uma estimativa do quanto você vai pagar, basta ter o preço do empreendimento e separar cerca de 30% para pagar à vista.
Caso a sua renda mensal não seja suficiente para a aprovação no financiamento, em alguns casos é possível utilizar a composição de renda. Basicamente, é a soma dos salários de todos os moradores ou de pessoas que estejam interessadas em fazer um financiamento em conjunto.
No financiamento do programa Casa Verde e Amarela, por exemplo, você pode compor renda com até 3 pessoas. Isso significa que, você pode compor renda com seus pais, cônjuge, amigos, primos, tios, avós e por aí vai.
Confira agora o segundo áudio do conteúdo! Assim, ao terminar de ouvir, aproveite o último trecho mais abaixo desta página!
Qual o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel?
Se você tem a dúvida de qual é o valor mínimo de entrada para financiar uma casa ou apartamento, saiba que tudo vai depender da sua renda mensal e do preço do imóvel. No entanto, o valor mínimo de entrada normalmente é cerca de 20% do empreendimento escolhido.
Por exemplo, se você tem o desejo de financiar uma casa em condomínio que custe R$ 300 mil, a entrada poderá ser a partir de R$ 60 mil aproximadamente. Com isso, o restante do preço do imóvel poderá ser financiado, desde que as parcelas não ultrapassem 30% da sua renda mensal, incluindo os juros.
Nesse sentido, quanto maior for o valor de entrada, o custo das parcelas mensais poderá ser ainda menor. Por isso, o ideal é que você tenha no mínimo 20% ou até mais para a entrada.
Como é feito o pagamento do valor de entrada?
Normalmente, o valor de entrada é pago no momento da assinatura de contrato entre a empresa responsável pelo empréstimo e o cliente. Ou seja, depois de passar pela etapa de análise de crédito, você vai pagar a entrada e fechar o acordo.
Além disso, nesse momento você pode negociar com o credor a melhor forma de fazer o pagamento da entrada. Então, busque sempre condições que favoreçam o seu bolso.
É obrigatório pagar o valor de entrada no financiamento?
Como dito anteriormente, o valor de entrada é a garantia de que o comprador vai arcar com os custos mensais do financiamento. Afinal, como o prazo de pagamento de um empréstimo, como esse, pode chegar a durar em torno de 30 anos ou mais. Então, as chances do cliente se tornar inadimplente são altas, e por esse motivo, o banco ou construtora não quer correr nenhum tipo de risco.
Por isso, é tão importante que o comprador tente juntar o máximo que conseguir do valor de entrada. Pois, além de poder diminuir o custo das parcelas, em alguns casos, também é possível conseguir taxas de juros mais baixas.
Qual a diferença entre a entrada, valor do imóvel, saldo devedor e valor do financiamento?
Alguns termos podem confundir e até mesmo parecer que são a mesma coisa. Mas, é muito importante entender a diferença entre cada um deles. Confira:
- Valor de entrada: é uma parte do custo total do imóvel;
- Valor do imóvel: é o preço total da casa ou apartamento que está sendo comprado;
- Saldo devedor: já o saldo devedor representa o quanto a pessoa que está fazendo o financiamento ainda precisa pagar, variando com o tempo e incidências, como os juros, por exemplo;
- Valor do financiamento: por fim, é a diferença entre o valor de entrada e o do imóvel. Em outras palavras, é a quantia que foi aprovada pelo banco para o empréstimo.
O FGTS pode ser usado como entrada no financiamento?
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é a reserva financeira de todo trabalhador com carteira assinada, onde todos os meses, a empresa contratante deposita uma quantia. Nesse sentido, ele pode ser utilizado para algumas atividades específicas, como em casos de demissão sem justa causa, fechamento da empresa e claro, para financiar um imóvel.
Com isso, você pode usar o seu FGTS de diversas formas: para diminuir o valor da parcela, reduzir o tempo restante do financiamento, quitar ou amortizar a dívida e pagar o valor de entrada. Dessa forma, você pode ter um ganho financeiro mais controlado. Isso porque, dependendo da quantia disponível no seu saldo, é possível dar um valor maior do que é pedido.
No entanto, é necessário seguir algumas regras para ter direito ao uso do FGTS no financiamento. Veja a seguir:
Para o comprador
- Ter pelo menos três anos de carteira assinada sob regime FGTS. Ainda mais, esses três anos podem ser consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes;
- Não ter um financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Neste caso, o FGTS não é aceito no SFH;
- Não possuir imóvel registrado no nome na cidade em que mora ou trabalha.
Para o imóvel
- O imóvel deve ser residencial e urbano, ou seja, não pode estar localizado em área rural ou ser de uso comercial;
- A finalidade da casa ou apartamento deve ser apenas a moradia do comprador, e não aluguel;
- A propriedade pode ser usada ou nova;
- O imóvel deve estar matriculado no Registro de Imóveis e não pode apresentar qualquer impedimento à sua comercialização;
- O empreendimento de interesse não pode ter sido financiado com o FGTS há pelo menos três anos;
- A propriedade precisará ser avaliada em vistoria com um agente da Caixa Econômica Federal, atestando a finalidade de uso do imóvel e as condições de habitação, para só após essa avaliação, liberar a casa ou apartamento para o comprador.
Esta é a última parte deste conteúdo em áudio! Ouça agora!
Como pagar a entrada do financiamento?
Se você não possui a quantia necessária para pagar o valor de entrada no seu financiamento, trouxemos algumas dicas que podem te ajudar nessa missão. Confira!
1. Comece a economizar
A conquista da casa própria vai muito além do financiamento. Para conseguir organizar as suas finanças e não ficar com a conta no vermelho, é essencial economizar e aprender como cortar alguns gastos que você não precisa tanto assim.
Além de conseguir juntar um pouquinho mais para pagar a entrada, você pode evitar o acúmulo de dívidas e ganhar uma vida financeira mais saudável. Perfeito, né? Então, evite compras desnecessárias e faça uma análise das suas finanças, entendendo o quanto você ganha e o quanto você gasta, considerando também o pagamento das prestações da sua casa.
2. Use o seu FGTS
Se você trabalha ou já trabalhou com carteira assinada por pelo menos três anos, tem todo o direito de usar o saldo do seu FGTS para pagar parte ou o valor total da entrada. Lembre-se: quanto maior for o saldo, maior será o preço pago na entrada, diminuindo a quantia de parcelas totais.
Ainda mais, é necessário seguir outras regras, como não ter nenhum imóvel em seu nome, qualquer outro financiamento em aberto e não ter usado o saldo nos últimos três anos.
3. Procure por uma renda extra
Muitas pessoas buscam por uma renda extra por diversos motivos: quitar dívidas, pagar contas ou simplesmente para aumentar a renda mensal. Nessa linha, a renda extra pode ser uma ótima forma para juntar dinheiro para o pagamento do valor de entrada.
Com isso, você pode usar da sua formação profissional para conseguir um dinheiro a mais no orçamento. Alguns exemplos são:
- Vender alimentos;
- Abrir uma loja online;
- Revender produtos de grandes marcas;
- Trabalhar como motorista de aplicativo;
- Passear com cães;
- Traduzir textos;
- Prestar serviços de consultoria;
- Dar aulas online.
Viu só quantas opções você pode ter? Ou seja, não pense duas vezes, ter uma renda extra vai ser ótimo não apenas para te ajudar com a entrada da sua casa, mas também para organizar as finanças e ter mais qualidade de vida.
4. Faça um planejamento financeiro
Além de cortar gastos, o ideal é que você tente manter o controle das suas finanças. Para isso, você pode fazer um planejamento financeiro mensal ou semanal, onde você vai definir quais são as suas contas, o quanto pode gastar e o que pode fazer para economizar mais.
Dessa forma, é até mais fácil se organizar para pagar as parcelas do financiamento imobiliário. Basta incluir todos os custos que envolvem a compra do imóvel no seu orçamento.
5. Venda outros bens
Se for possível, uma sugestão para conseguir o valor de entrada mais rapidamente é vender bens como: carros, motos e até mesmo outro imóvel. Além de reduzir gastos mensais com a manutenção e pagamento de impostos desses bens, você poderá conseguir um ótimo retorno financeiro, pagando a entrada com mais facilidade.
6. Veja as condições da sua construtora
Algumas construtoras possuem a opção de financiar a entrada dos seus clientes, assim como parcelar esse valor. Mas, ressaltamos que tudo vai depender das condições da construtora que você escolher para o seu financiamento. Por isso, sempre consulte ela antes de qualquer decisão.
7. Priorize imóveis em construção
Por fim, outra forma de conseguir condições melhores para pagar o valor de entrada é comprar um imóvel ainda em construção, ou seja, na planta.
Entretanto, assim como na dica anterior, essas condições vão depender da construtora responsável pelo imóvel. Mas, geralmente comprar imóveis na planta pode ser uma opção para economizar na entrada.
Qual é o melhor valor para dar de entrada?
Sem sombra de dúvidas, o melhor valor para dar de entrada é o máximo que você conseguir. Afinal, quanto maior for a entrada, menor poderão ser os juros e as parcelas do financiamento em si.
Além disso, caso você queira comprometer um pouco menos da sua renda mensal, uma estratégia é dar um valor maior de entrada para conseguir parcelas menores ao longo dos anos. Porém, ressaltamos que tudo vai depender do seu acordo com o banco ou construtora e do quanto você tem disponível para pagar a entrada.
Por isso, uma opção é procurar por uma construtora como a Alea e entender todas as possibilidades de financiamento que você poderá ter.
Quer saber mais sobre valor de entrada e financiamento? Então, fale agora mesmo com um de nossos especialistas, que vai te ajudar na sua jornada rumo à casa própria!
Conheça a Alea
A Alea nasceu com o propósito de proporcionar para você a oportunidade de morar em um condomínio de casas com segurança, conforto e qualidade de vida. Todos os residenciais priorizam um grande contato com a natureza e oferecem a liberdade de viver em espaços amplos, abertos e ao ar livre.
São casas não geminadas e sem muros, em condomínios fechados que contam com projetos arquitetônicos e de paisagismo, focados no seu bem estar. Além de uma nova forma de morar, a Alea se diferencia pelo alto padrão e tecnologia, pois possui um método construtivo internacionalmente reconhecido, o wood frame. Todas as casas possuem paredes com 9 camadas, que entregam resistência, durabilidade, conforto térmico e acústico.
Aquele seu sonho de morar em um condomínio de casas agora pode se tornar realidade. A Alea é uma das grandes parceiras do Casa Verde e Amarela, por esse motivo, você pode usar todas as vantagens e benefícios do programa no financiamento da sua casa. Vem escolher a sua!